A importância da mediação

"Todo contato humano se dá por meio de uma leitura, em seu sentido mais amplo: lêem-se as histórias que possuem aquela criança, as histórias que ela deseja possuir, as histórias que tocam as da criança, e, se esse momento for tratado com cuidado e carinho, nascerá toda uma nova família de histórias, uma rede delicada cuja beleza poderá gerar fios que se entrelaçam infinitamente"
Heloisa Prieto

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Equipe de professores e técnicas pedagógicas da SUEF (Ensino Fundamental) - SEEC/RN - comprometidas com a elaboração de uma proposta de trabalho a ser desenvolvida com os professores da rede pública do estado (RN), tendo como meta desenvolver uma reflexão acerca da importância da leitura como fonte de conhecimento, entretenimento e interação com o mundo e com os semelhantes; bem como, pensar, discutir e selecionar estratégias para a utilização do texto literário na sala de aula.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Formação

Formação Tecendo Genêros

         Acontecerá no período de 29 a 31 de Agosto no CENTERN a continuição da formação do Projeto Leitura e Escrita - Percorrendo os Caminhos do Letramento Numeramento, com a temática Tecendo Gêneros com a 1ª e 2ª DIRED ( Natal e Parnamirim).

 - Público: Professores do 5º ano do Ensino Fundamental e articuladores pedagógicos;
 - Objetivos do encontro: Subsidiar os professores e articuladores pedagógicos quanto ao trabalho com a ser desenvolvido nas turmas de 5º ano acerca da matriz de referência da prova Brasil.
Ampliar as capacidades leitoras e escritora bem como os níveis de letramento dos participantes em questão.

Vamos todos participar dessa prazerosa formação com a Equipe da SUEF.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amigo

Olá,

Depois de tanto tempo distantes, mas próximo do coração, estamos de volta por uma causa justa:
NOSSA AMIZADE!!!E hoje, neste dia especial, no qual se comemora o "Dia do AMIGO", expressamos nossa amizade e admiração  por esses grupos denominados "Mediadores de Leitura" e "Literatura e Escrita".

Feliz dia do AMIGO!

Equipe "Tropa de Elite"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Projeto Literatura e Escrita: percorrendo os caminhos do Letramento e Numeramento

        O Projeto Literatura e Escrita: percorrendo os caminhos do Letramento e Numeramento foi criado a partir do Projeto Literatura e Alfabetização desenvolvido nos 1º , 2º e 3º anos do Ensino Fundamental no período de 2007 a 2009. 
      Desenvolve atividades voltadas para a promoção de leitura e escrita como instrumento formativo pedagógico, atendendo as 16 DIRED; com atividades de formação continuada elevando a competência dos professores e aprendizagem dos alunos e consequentemente os índices quantitativos e qualitativos das avaliações de aprendizagem.
           Nosso objetivo é intensificar o trabalho de leitura e escrita com os diversos portadores e gêneros textuais e com os eixos temáticos dos PCN no processo de aprendizagem dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, com foco na Prova Brasil.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tecendo gêneros

Olá gente,

Está acontecendo...
O Encontro de Literatura e Escrita - Percorrendo os caminhos do Letramento, no CENTERN.

domingo, 24 de abril de 2011

Crucificar Monteiro Lobato?


No final de outubro de 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou um parecer sugerindo a exclusão do livro Caçadas de Pedrinho (1933), de Monteiro Lobato, das escolas públicas – sob a alegação de que a obra trazia conteúdo discriminatório.

A medida alcançou repercussão nacional. Inúmeros leitores que se deliciaram com as histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo vieram a público manifestar sua indignação frente ao parecer. Entre eles, escritores conhecidos como Lya Luft que, consternada, escreveu em sua coluna na VEJA o artigo Crucificar Monteiro Lobato?

Aproveitando a homenagem feita a Monteiro Lobato no nosso 12º Encontro de Mediadores de Leitura,pedimos licença à Lya Luft, à Veja edição 2190, ano 43, n.º 45, 10/11/2010, pág.26 para citar no blog Mediadores de Leitura o artigo “Crucificar Monteiro Lobato?”

Leia e opine, você também.
            
            CRUCIFICAR MONTEIRO LOBATO?

"Que não comece entre nós,
banindo um livro infantil do 
mais brasileiro dos nossos
escritores, uma onda do mal, 
uma nova caça as bruxas,
marca de vergonha para nós"

No curso de uma vida somos submetidos a muita insensatez e muita tolice. Nem tudo é Mozart ou Leonardo da Vinci, carinho de amigos e filhos, abraço de pessoa amada. Então, a gente vai ficando calejado, para não expor demais a alma como alguém a quem retiraram a pele, e a quem a mais leve, mais doce brisa parece um fogo cruel. Pois nestes dias me deparo na imprensa com algo que rompeu minhas defesas e me fez duvidar do que estava lendo. Reli, mais de uma vez, em mais de um jornal, e ali estava: querem banir das escolas um livro (logo serão todos, logo serão de muitos autores, não importa por que motivo for) de Monteiro Lobato, porque alegadamente contém alusões racistas.
             Ora, gente, eu fui nutrida, minha alma foi alimentada, com duas literaturas na infância: os contos de fadas de Andersen e dos irmãos Grimm, e Monteiro Lobato. Duas culturas aparentemente antípodas, mas que se completavam lindamente. Narizinho e Pedrinho moravam no meu quintal. Emília era meu ídolo, irreverente e engraçada. Dona Benta se parecia com uma de minhas avós, e tia Nastácia era meu sonho de bondade e aconchego. Eu me identificava mais com elas do que com as princesas e fadas dos antiquíssimos contos nórdicos, porque jabuticaba, bolinho, bichos e alegria eram muito mais próximos de mim do que as melancólicas histórias de fadas e bruxas – raiz da minha ficção.
            Toda essa introdução é para pedir às autoridades competentes: pelo amor de Deus, da educação e das crianças, e da alma brasileira, não comecem a mexer com nossos autores sob essa desculpa malévola de menções a racismo. Essa semente terá frutos podres: vamos canibalescamente nos devorar a nós mesmos, à nossa cultura, à nossa maneira de convivência entre as etnias.
            Com esse perigosíssimo precedente, vamos começar a “limpar”, isto é, deformar muitos livros. Japoneses, árabes, alemães, italianos, poloneses, índios e negros (ou não posso mais usar essas palavra?) sofrem ou podem sofrer ataques racistas. Isso é motivo de penalidades da lei para os racistas, se for o caso. Racismo dói, eu sei disso. Quando menina, certa vez um grupo de crianças nem louras nem de olhos azuis me cercou no pátio da escola, e elas dançavam ao meu redor cantando “alemão batata come queijo com barata”. Não gostei. doeu-me. Hoje acho graça: na hora não foi engraçado.
           Mas por isso vamos cavoucar em livros de história e banir os autores – o que só se admite em casos claros de repugnante racismo, não importa contra que raça for, diga-se de passagem? Essa planta rasteira, que vai contaminar nossa cultura, tem de ser cortada pela raiz. Ou a caça às bruxas vai se disseminar feito peste, pois é uma peste, iniciando um processo multiplicador de maldades comandadas por inveja, ou seja o que for, destruir obras, vidas, memórias, e atacar sobretudo as almas infantis como insetos daninhos. Não permitam isso, autoridades responsáveis e competentes: uma vez iniciado, esse processo não terá fim.
           O politicamente correto pode ser perigoso e hipócrita. Os meus olhos azuis, como os de um de meus filhos, e os olhos escuros dos outros dois, como os oblíquos dos japoneses e os olhos pretos dos árabes, são todos da família humana, muito maior e mais importante do que suas divisões raciais.
           Nem comecem a dar ouvidos a essas buscas mesquinhas por culpados a ser jogados na fogueira: livros queimados foram um dos índices sinistros – ao qual nem todos deram a devida imprtância – da loucura nazista. Muita tragédia começa parecendo natural e desimportante: no início, achava-se Hitler um palhaço frustrado. Deu no que deu, e manchará a humanidade pelos tempos sem fim.
           Que não comece entre nós, banindo um livro infantil de Monteiro Lobato, o mais brasileiro dos nossos escritores: será uma onda do mal, uma nova caça às bruxas, marca de vergonha para nós. Não combina conosco. Não combina com um dos lugares nesta conflitada e complicada Terra onde as etnias ainda convivem melhor, apesar dos problemas – devidos em geral à desinformação e à imaturidade: o Brasil.

Veja edição 2190, ano 43, n.º 45, 10/11/2010, pág.26.





quarta-feira, 20 de abril de 2011

12º Encontro de mediadores de Leitura

O dia do livro infantil tem um jeito de ser diferente, especial, além de nos presentear com mais um Encontro com a leitura, através de pessoas mediadoras de encanto, beleza e muita alegria.
Neste Encontro, diretores, técnicos de DIRE's e Secretaria demonstraram entusiasmo, e por que não dizermos emoção? Sim. Emoção desde a magia e os retalhos de saudade, expostos aos quatro cantos do auditório Angélica Moura, às falas, rumores, risos e fotografias.
Um Encontro com a esperança e a certeza de continuarmos multiplicando prazer na leitura... leitura de afetos, desafios, fantasias, sentimentos. Leitura de mundo, uma ponte pro imaginário, pras descobertas num palco de Educação.
A leitura faz ponte pro amor. Anleitura é um presente da vida.

Antônia Zilma Marques
12ª DIRED - MOSSORÓ/RN

terça-feira, 19 de abril de 2011

O que vi, ouvi. Registro do cotidiano.

Afinidade, reencontro e experiência.
A chuva caia lá fora. Lá dentro chuva de felicidade, satisfação e afinidades. Ontem, 18 de abril. Comemora-se nesse dia o "dia do livro infantil". "Ainda escrevo livros onde as crianças possam morar  dentro" - Monteiro Lobato. Homenagem valiosa.
E por falar em homenagem, todos fomos homenageados com o resultado da tecitura dos mediadores. "Oficinas para acordar palavras e a formação do mediador de leitura". Bem que se fala: as palavras voam o que não se registra perde-se pelo caminho. O capricho das meninas "tropa de elite", ou de leitura? Como toda tropa que se preza - a união faz a força.
Enfetes, prazer, harmonia e muita gente nova. Apresentações, beijos, abraços, cordialidade e... "O macaco e o Aluá" de Monteiro Lobato sob a inferência de Edna Gomes e a poesia de Dorinha e Barroca. Bela contação de história. Belo gesto de amor.
Mediadores de Leitura - conversa sobre os bens culturais - importância da leitura literária - o projeto precisa tornar-se uma política pública - inserção de todos no mundo da leitura.
Presenciar o gosto de ler é momento significativo para nós que fazemos parte da "tropa de elite", ou de literatura? Guardamos e preservamos o sabor da leitura literária.
Lembrei-me de Ceição e Joana, sua dedicação, seu amor pelos livros, pela escola e sobretudo, pelos meninos que aprenderam a trilhar esse caminho pelas suas mãos.
E por fala em mãos... mãos que escreve, cabeça que pensa, coração que ama e olhos que ler. Salisete! Sabedoria, aliança, liberdade, importância, sedução, entusiasmo, toque e elegância na arte de despertar o prazer em ler. Essa mulher poetisa, escritora nos convida a refletir a leitura... a vida. Prazer em revê-la. Sua presença suscitou a reflexão da verdadeira amizade, da cumplicidade entre seus pares - sentimento demonstrado pela equipe SUEF. Que beleza notar a sinceridade, a lucidez da equipe, o cuidado... o reconhecimento.
Reconhecimento!!!
Entrega dos livros. Muitas fotos - gostinho de participação.
Enfim, ontem foi um dia maravilhoso, entre leituras, entrega de livros, fala de Susana, Vastí, Salisete e... para finalizar;
...Faço parte, como professora formadora, de um projeto denominado Mediadores de leitura, cujo propósito é formar leitores, e já tive a oportunidade de ouvir alguém comentando quão mágica pode ser a expressão "Era uma vez..." para muitas crianças. Paira sempre no ar a expectativa de um desfecho em que os personagens sejam felizes para sempre. No acervo literário desse projeto, há as histórias da bruxa Onilda. Creio Sophia que você vai adorar essa bruxinha encantadora Vastí.
É isso gente, Vastí escreveu muito bem sobre o propósito do Mediador de Leitura, vamos continuar despertando o gosto pela leitura, se se alguma novidade você encontrar, acesse...
 Registro feito pela professora ,
Socorro Bezerra
12ª DIRED - Mossoró/RN

Vale a pena ler... Se entregar a leitura, mais ainda!

No dia 18 de abril, data escolhida em homenagem ao nascimento de  Monteiro LOBATO, teve início mais um Encontro de MEDIADORES DE LEITURA promovido pela SEEC/RN e SUEF (Subcoordenadoria do Ensino Fundamental). Tal encontro teve como objetivos possibilitar  aos participantes conhecimentos acerca da literatura literária;  e  compreender a escola como espaço privilegiado para promover a interação leitor livro e a formação de leitores.
Neste encontro a magia foi instantânea! Todos foram recebidos e contagiados pelo belo ambiente proporcionado aos presentes, ambiente este que nos deu a liberdade de soltar as asas da imaginação, sonhar e viver momentos prazerosos, como o da fala da professora Salizete sempre instigando  o mediador  a se envolver cada vez mais com a literatura. Também tivemos o prazer de ver, ouvir e sentir o que a leitura nos fornece, viajando e imaginando  através da  contação da história “O macaco e o Aluá”, feita pela professora Dorinha e seu amado Barroca (eternos namorados) ao som de um violão. Logo após, nosso paladar foi presenteado pelo famoso ALUÁ, feito pelas mãos de Terezinha Omar.
Em seguida, houve a apresentação e lançamento do livro “Oficinas para acordar palavras e a formação do mediador de leitura”, no qual estão registradas as experiências das oficinas vivenciadas pelos professores em sala de aula.
Todas essas práticas nos provam que o trabalho foi realizado com prazer e envolvido por muito afeto. Tudo foi um encanto!

Aninha Spínola

domingo, 17 de abril de 2011

Encontro de Mediadores de leitura


12ª Formação do Projeto Mediadores de Leitura 2011
 

TEMA: OFICINAS PARA ACORDAR PALAVRAS E A FORMAÇÃO DO LEITOR
Data: 18 a 20/04/2011
 

Objetivos
• Possibilitar aos participantes, reflexões acerca da leitura literária como elemento fundamental para a democratização do capital cultural e para elevação do grau de cidadania dos seus usuários.
•Compreender a escola como espaço privilegiado para promover a interação leitor/livro e a formação de leitores proficientes capazes de estabelecer a intertextualidade e a superação das práticas que privilegiam a didatização da leitura.
 

Contamos com a presença de todos os Mediadores de Leitura...Bom final de semana e até Segunda-feira.

Equipe de Mediadores

domingo, 20 de março de 2011

APRESENTAÇÃO MEDIADORES LEITURA Olívia.wmv

Apresentação

A  SEEC/RN - Secretaria de Estado da Educação e da Cultura através da SUEF - Subcoordenadoria do Ensino Fundamental vem desenvolvendo um Projeto intitulado Mediadores de Leitura, cujo tema é formação de leitores.

A execução, monitoramento e avaliação são feitos pelas técnicas pedagógicas da SUEF/SEEC - Ana Maria, Edilene Queiroz,  Edna Gomes, Gerlane Félix, Giuliana Pinheiro, Marlene Barreto, Terezinha Omar e Vânia Benevides e tem o objetivo de formar leitores através da socialização e dinamização de um acervo de literatura como também possibilitar o exercício da cidadania.

Este trabalho atinge como público alvo alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental onde temos a participação de 38 formadores, que desenvolvem o trabalho junto a 3. 176 professores e abrange um universo de 338 escolas.

A metodologia se dá por meio de realização de oficinas de leitura, sarau literário, atividades de sistematização (leitura e discussão de textos) e planejamento.
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